Picking: definição, funcionamento, vantagens e outros detalhes!

O que é picking? Dentre as diversas atividades logísticas, o Picking certamente desempenha um papel muito importante. A palavra “picking”, em inglês, significa “escolher, selecionar” e este é precisamente o conceito por trás desta operação de armazém/estoque/galpão logístico.
- Leia também: Quais são os tipos de picking logística?
Selecione alguns itens ou mercadorias armazenados em uma unidade de carga e os mova para outra unidade de carga dentro do mesmo armazém ou outro ambiente logístico. Isto é picking. Leia conosco e entenda melhor sobre o assunto, vamos lá!
Picking: o que é e para que serve?
Como mencionado, o picking é uma atividade logística fundamental na produtividade de todo o armazém, na preparação e atendimento de pedidos, dependendo da eficiência com que é realizado. Na verdade, essa é justamente a principal aplicação prática do Picking.
Em outras palavras, é necessário selecionar os artigos das unidades de carregamento e classificá-los em outros, quando os pedidos ou embarques de saída são configurados e preparados.
Por esta razão é evidente que uma gestão da atividade de picking não à altura irá inevitavelmente provocar uma falta de eficiência de todo o departamento logístico da empresa.
De fato, a fase de picking é muitas vezes imediatamente anterior à fase de embalagem e acondicionamento, o que certamente terá repercussões se, a montante, o picking não tiver sido realizado nos tempos e métodos previstos.
Portanto, toda empresa deve garantir que esse processo ocorra da melhor maneira, escolhendo as tecnologias que melhor se adequam às suas necessidades para aumentar a eficiência geral de sua logística.
Como é feito o Picking?
As formas de realizar o picking são diferentes e se baseiam em diferentes tecnologias. Em primeiro lugar, a primeira distinção a fazer é entre a recolha manual e a recolha automática, onde no primeiro caso nos referimos a um funcionário que se encarrega de recolher os artigos, enquanto no segundo caso os funcionários recolhem os artigos depois transportados mecanicamente, por exemplo, usando robôs colaborativos móveis.
A escolha de um ou outro método depende principalmente das características do armazém, das necessidades reais da empresa e do grau de automação a ser alcançado no ambiente logístico.
Pick to Light e RFID
O picking manual clássico é feito através da leitura do código de barras do item a ser retirado, por meio de um computador móvel conectado ao WMS (Warehouse Management System) da empresa. No entanto, existem tecnologias que, embora façam parte do Picking manual, oferecem níveis de automação muito mais elevados.
É o caso do “Pick to Light” que orienta o operador através da luz, ou seja, alguns LEDs iluminam a caixa onde se encontra o artigo a recolher, facilitando claramente o seu trabalho.
Depois temos a tecnologia RFID que permite realizar a atividade de picking de forma muito rápida graças ao fato de este tipo de identificação não necessitar de levar o leitor ao artigo para ser “lido”, mas permite identificar centenas de artigos em alguns segundos.
Picking automático e robótica colaborativa
É claro que o picking também pode ser feito no modo automático, de fato, cada vez mais armazéns “automáticos” estão escolhendo soluções baseadas em robótica colaborativa móvel.
Robôs colaborativos móveis, de fato, são capazes de transportar, de forma totalmente autônoma e segura, de um ponto de um armazém para outro, até mesmo cargas muito pesadas (até 1500 kg).
O trabalho do operador é muito menos exigente do ponto de vista físico, porque ele não terá que carregar pesos, na verdade, muitas vezes, toda a operação de transporte de uma unidade de carga para outra ocorre de forma totalmente automática.
Importância do WMS
Quer opte pelo picking manual ou prefira o picking automático, para que esta atividade se realize na perfeição é absolutamente necessário que o software de gestão de armazéns, o WMS, acompanhe todas as alterações de localização e que os seus registos sejam atualizados em tempo real quando um item é digitalizado ou identificado.
Para isso, é fundamental que o WMS corporativo seja capaz de receber os dados adquiridos com qualquer tecnologia de captura de dados: código de barras, RFID, pick to light, etc.
O único WMS capaz de “falar” com todas essas tecnologias de aquisição de dados são os WMS “evoluídos”. Somente acompanhando todos os processos logísticos, de fato, é possível melhorar os fluxos, eliminar erros sistemáticos, evitar gargalos e tornar todo o armazém mais eficiente.
Este foi o nosso conteúdo sobre picking. E você, o que achou da matéria? Ainda possui dúvidas sobre o assunto? Então comente abaixo que vamos responder. Até a próxima!